Sendo o um banco com a maioria do seu capital inteiramente moçambicano, o Moza Banco tem em suas costas a responsabilidade na promoção da inclusão financeira, fazendo com que cada vez mais moçambicanos sejam parte do sistema financeiro nacional. O desafio é ainda mais significativamente dificil, uma vez que actualmente apenas cerca de 30% da população moçambicana possui contas bancárias.
De acordo com Ayaz Muhammed, Director Comercial de Retalho do Moza Banco, a adoção de mecanismos digitais é uma resposta eficaz aos desafios relacionados com a expansão física da rede bancária.
O banco reconhece que a expansão tradicional por meio da abertura de agências físicas é dispendiosa e por vezes pouco eficaz para atender às necessidades da população. Portanto, o Moza Banco tem investido em canais electrónicos e digitais, reconhecendo que a transformação digital é parte essencial para proporcionar maior acessibilidade aos serviços financeiros.
O Director Institucional e de Protocolos do Moza, Octávio Muthemba, diz queentre as soluções encontradas inclui-se a implementação de quiosques digitais (terminais de auto-atendimento) nas instituições da função pública, em 2015.
O potencial tecnológico em Moçambique é significativo actualmente, com cerca de metade da população utilizando telemóveis. Destes, um número notável tem os seus contactos telefónicos associados às várias plataformas de moeda eletrónica, demonstrando uma clara adesão às tecnologias e soluções digitais.
No entanto, Ayaz Muhammed, Director Comercial de Retalho do Moza Banco, observa que os desafios não podem ser negligenciados. “O acesso limitado à energia e à internet, principalmente em áreas rurais, continua a ser um obstáculo para uma inclusão financeira completa. No entanto, o Moza Banco está comprometido em enfrentar esses desafios, equilibrando a transformação digital com a realidade e o contexto específico de cada uma das regiões em que opera.”
Além disso, o banco reconhece a importância estratégica da educação financeira, embora também admita a existência de desafios relacionados com a iliteracia que ainda persistem. Para superar a falta de conhecimento financeiro, especialmente nas áreas rurais e entre as famílias de baixa renda, o Moza Banco investe em programas de literacia financeira.
Através de meios de comunicação de massa, como rádios comunitárias e línguas locais, o banco capacita os moçambicanos a tomar decisões financeiras mais informadas. O Moza Banco também está a aproveitar a colaboração com os seus parceiros estratégicos para impulsionar ainda mais a diversificação e expansão dos serviços financeiros em todo o território nacional.
Em um país com uma população jovem e uma crescente afinidade pela tecnologia, o Moza Banco está a posicionar-se estrategicamente para liderar a transformação digital no setor bancário moçambicano. A inovação tecnológica é vista como complementar à importância duradoura das relações com os clientes, consolidando assim a visão de um sistema financeiro mais inclusivo e acessível em Moçambique.
Ao longo dos anos, o Banco introduziu novas soluções bancárias no mercado nacional, com a tecnologia como um dos seus principais pilares. Esse posicionamento rendeu ao Moza o título de banco mais inovador da África Subsaariana em várias ocasiões, concedido pelo The Banker (2015, 2017 e 2018) e International Banker (2015), duas respeitadas publicações internacionais especializadas na área financeira.
Isso significa que o Moza Banco não está apenas a contribuir para moldar o futuro financeiro do país, mas também está a criar um modelo que pode ser replicado por outras instituições financeiras. A abordagem holística e adaptativa do Banco está a impulsionar uma mudança positiva na vida dos moçambicanos, ao mesmo tempo que respeita e honra as diversas componentes culturais que caracterizam Moçambique.
Fonte: kabum