Tim Cook, da Apple, será o último líder de tecnologia a se encontrar com Trump em Mar-a-Lago. Ele jantará com o presidente eleito no resort da Flórida na sexta-feira, relata o The New York Times. O encontro agendado entre os dois acontece logo após a eleição presidencial. Em seu primeiro mandato, Trump se tornou próximo do então CEO da Apple, um aspecto que outros CEOs líderes de grandes empresas de tecnologia tentaram imitar.
Agora, enquanto Trump se prepara para seu segundo mandato, acredita-se que Cook queira discutir questões estratégicas, como possíveis tarifas sobre os negócios da Apple.
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Outro ponto de possível discussão são as acções da União Europeia contra a Apple. Trump, durante sua campanha presidencial, afirmou que Cook ligou para ele para expressar preocupações sobre as multas que a Apple enfrenta na Europa, relacionadas a acusações de práticas anticompetitivas na App Store e na gestão de plataformas como iPhone e Mac.
Multas da Apple pela União Europeia
A Apple vem sempre sendo multada pela União Europeia, obrigando a gigante da tecnologia a adoptar entrada do tipo USB Type C, entretanto a Apple esse ano sofreu duas acções contra gigante, 13 bilhões de euros à Irlanda em impostos atrasados e 1,84 bilhão de euros por dificultar o direcionamento de aplicativos para compras mais baratas fora da App Store denúncia feita pela Spotify.
A visita de Cook ocorre após relatos de conversas recentes de Trump com Sundar Pichai, CEO do Google, e com Jeff Bezos, fundador da Amazon, previstas para a próxima semana. Em novembro, Trump também se reuniu com Mark Zuckerberg, CEO da Meta.
Empresas e líderes e gigantes do sector de tecnologia, como Meta, Amazon e Sam Altman, CEO da OpenAI, têm buscado proximidade com o presidente eleito, inclusive com doações significativas de até US$ 1 milhão para o fundo de posse de Donald Trump.
Fonte: TheVerge
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