Segundo dados divulgados ontem pela INTIC, (20 de Setembro de 2023) no seminário de Legislação sobre cibercriminalidade e prova electrónica que decore em Maputo, o país é alvos de crescentes cibercriminalidade, com média de 1,5 milhões ataques cibernéticos mensais.
Por outro lado, o Director da Divisão de Segurança Cibernética no Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação, (INTIC), essa situação requer atenção imediata e acção estratégica para proteger a infraestruturas do país, a segurança dos cidadãos e a integridade dos sistemas de informação.
Eugénio Jeremias mencionou um relatório sobre Disrupting Harm, abrangiu sete países da Africa Oriental e Austral incluindo Moçambique, também abrangiu países do Sudeste Asiático, o relatório revelou que o anualmente o custo global da cibercriminalidade pode atingir 8 trilhões de dólares americanos em 2023.
Do mesmo modo, o director destacou que a fraude electrónica é o crime que mais prevalece, com mais de 164 casos. A burla informática e nas comunicações fica em segundo lugar, com 90 casos, e furtos de dados com 65 casos.
“Esses números destacam a necessidade de medidas mais rigorosas de segurança cibernética e conscientização pública para combater eficazmente a cibercriminalidade no país”. Disse Jeremias.
Algumas mediadas de segurança
Contudo com o crescimento de ataques cibernéticos devemos redobrar as medidas de segurança dos nossos dispositivos. As boas práticas mais comuns de segurança cibernética são:
- Verificar o número celular, lembrando que instituições nunca pedem sua informação pessoal ou pin pela chamada;
- Usar palavras pass fortes isso inclui números, símbolos maiúsculas e minúsculas. Nunca use seu número de telefone ou data de aniversario;
- Use sempre autenticação em dois factores, ou mesmo aplicativos de autenticação em dois factores;
- Ficar atento a chamadas ou SMS’s pedindo que envie dinheiro ou informação pessoal, sempre mantenha calma em caso que receba chamadas ou SMS’s pedindo informações.
- Evitar receber ajuda de pessoas estranhas no ATM’s.
Fonte: INTIC
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